Bandeira do orgulho Aquileano
- Mujigae Publisher
- 16 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
História e Origem:
A atração aquileana tem o propósito de abranger relacionamentos multidiversos, representando essas relações sem negar as identidades envolvidas. Além disso, ela permite especificar preferências dentro de uma orientação, evidenciando atrações por determinados gêneros e/ou identidades de gênero. Também serve para descrever uma atração quando não se tem certeza sobre uma orientação específica (por exemplo, uma pessoa alinhada ao masculino que sente atração por homens pode descrever sua atração como aquileana, sem necessariamente rotular sua orientação como gay).
Esses termos são utilizados para descrever relacionamentos de forma a respeitar as orientações presentes, evitando assim apagar as identidades envolvidas. Por exemplo, chamar um relacionamento entre dois homens de "gay" pode resultar na invisibilização de suas identidades individuais.
Aquileano é um termo que se refere à atração por homens, pessoas alinhadas ao masculino, pessoas de alinhamento neutro ou pessoas que não se identificam com um alinhamento específico. No entanto, essas pessoas não são exclusivamente atraídas pelo feminino.
O termo aquileano tem origem etimológica na figura de Aquiles, um guerreiro da mitologia grega, protagonista da Ilíada de Homero. Aquiles tinha um relacionamento com Pátroclo, descrito por ele como "o homem que eu amei além de todos os outros companheiros, amei como minha própria vida".
A bandeira aquileana passou por diversas modificações ao longo do tempo. A primeira versão foi desenhada em 2016 pelo perfil do Tumblr "pridepositivy". No entanto, a versão mais amplamente utilizada hoje em dia foi criada pelo perfil "Pride-Flags" no DeviantArt, em 5 de outubro de 2016.
A bandeira apresenta três faixas, com duas azuis nas extremidades superior e inferior, e uma faixa branca no centro. O significado das cores da bandeira permeiam sobre cor verde e flores verdes, que eram associadas à relações entre homens e a atração aquileana desde o Império Romano. Em destaque, no centro da bandeira, está um cravo verde. Na Roma Antiga e na Inglaterra do século XIX, era costume colocar um cravo verde na lapela para indicar atração por homens, independentemente de ser exclusiva ou não. O autor Oscar Wilde popularizou o cravo verde alfinetado na lapela dos ternos dos homens da época.
Representatividade importa!
Nos quadrinhos
Wandering Son, de Takako Shimura, recebeu muitos elogios da comunidade LGBTQ, de fãs de mangá e de fãs de quadrinhos em geral por seu tratamento excepcionalmente engraçado, caloroso e sensível das dificuldades de dois adolescentes japoneses que se veem lidando com a complicada questão de gênero à medida que lentamente percebem que talvez não sejam quem deveriam ser. A obra também aborda temas de identidade fluida e aceitação pessoal.
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