Conquistas de direitos
- Mujigae Publisher
- 14 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Nós da comunidade vivenciamos na pele a barra de não usufruir dos mesmos direitos de pessoas heteronormativas, e sabemos bem as consequências dessas faltas em nossas vidas. Porém, é inegável o avanço que tivemos ao longo das décadas, concorda?
Nas sociedades que antecederam a vinda de Cristo, a homossexualidade e a homoafetividade masculina era natural e até mesmo esperada.Sociedades como Esparta, onde a força e o vigor eram aclamados e exigidos por seus habitantes, também tinha como hábito o relacionamento de homens mais velhos com mais jovens, formando assim “exércitos de casais”, o famoso “Os 300” eu brinco que os 300 eram 150 casais hehe.
O motivo disso era dar motivo para cuidar do outro. Se houvesse carinho, amor e zelo, a morte seria algo muito mais pesado a se aguentar, por isso todos cuidavam o dobro para não ocorrerem perdas.
Com o passar do tempo, a força das religiões, em especial a católica, a homossexualidade foi-se criminalizada e demonizada, o que nos colocou em uma situação degradante, perigosa e mortal.
Em meados dos anos 50 nos Estados Unidos, pessoas LGBT+ eram mandadas para prisões e manicômios apenas por serem quem são. Isso fazia com que casais se encontrassem totalmente às escuras, ou mesmo se inibirem por toda a vida, vivendo anos e anos de dor e sofrimento. E você pode perguntar: mas como o governo sabia quem era ou não? Ora ora, gafanhoto, com o belo e delicioso ✨X-9!✨
Sim, pessoas eram delatados por colegas de trabalho, membros do bairro e igreja… Mas não apenas isso, o simples fato de não estarem casados depois de um certa idade, ou “parecer suspeito” era o suficiente para ser interrogados, perder emprego, casa e nos casos mais graves, presos e torturados em sessões de “terapia sexual”.
Uma minissérie que relata isso de forma muito crua, abordando os anos sombrios do HIV é “Companheiros de Viagem” oriundo de um livro de mesmo nome.
Após a queda de ditaduras ao redor do globo, os direitos LGBT+ da pura existência tem se estendido e tomado palco de discussões importantíssimas.
Hoje, o fato de termos senadoras e deputadas Trans-fem no poder, é a prova do quão longe chegamos e onde podemos chegar.
Erika Hilton e Duda Salabert são a nossa maior força dentro (e fora) da Câmara. Eu pessoalmente sou eternamente grato por ambas ocuparem o posto e pelo trabalho incansável que desempenham, apesar de exaustivo.
Use os comentários para dizer qual o maior avanço de direitos que tivemos nos últimos 10, 20 e 30 anos.
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